quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sem resposta, Santos descarta priorizar chineses e negocia com mais dois por patrocínio


O Santos ainda não conseguiu fechar um patrocínio master fixo para a temporada 2013, porém, mantém negociações com três “candidatos” – a montadora de veículos chinesa Chery, a Philco, fabricante de eletrônicos, e a Caixa Econômica Federal. Apesar de ainda aguardar uma resposta dos chineses, a diretoria santista avisa que não prioriza nenhuma empresa. Quem chegar mais próximo do valor desejado pelo clube estampará sua marca na camisa de Neymar e companhia.

“Eles ainda não responderam, é demorado, lamentavelmente é lento, mas não recebemos a resposta, estamos aguardando. A Philco fechou até o fim do Paulista e estamos estudando. Ninguém tem prioridade. Aquele que a gente entender que pagará o que pedimos, nós fecharemos. Não temos compromisso de exclusividade”, afirmou o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues.

O Comitê Gestor do Santos quer lucrar pouco mais de R$ 20 milhões com o patrocínio master da camisa, já que pretende atingir o valor de R$ 40 milhões com seu uniforme. Na temporada passada, o clube faturou aproximadamente R$ 35 milhões com essa receita.

O último pedido do Santos aos interessados foi de R$ 24 milhões. Em relação à montadora chinesa, o grupo de executivos que trabalha na filial brasileira, viajou para o país asiático para levar a pedida do clube há mais de uma semana, porém, ainda não trouxe a resposta.
A Philco, por sua vez, fechou um contrato com o Santos para divulgar sua marca na reta final do Campeonato Paulista e aguarda um “retorno positivo” antes de acertar um vínculo até o final do ano. A empresa de eletrônicos já patrocinou o clube no clássico contra o Palmeiras e chegará a desembolsar R$ 2 milhões caso a equipe santista se classifique para a final do Estadual.

A Caixa, por exemplo, ofereceu cifras bem menores e não aceitou a proposta de R$ 24 milhões. O Santos ficou próximo de um acerto com o banco no início do ano, porém, uma pendência sobre a falta da Certidão Negativa de Débito (CND) impediu o desfecho. O documento serve para comprovar que o clube não tem dívidas com o governo federal. O departamento jurídico acredita que o documento será regularizado no início deste mês.

Apesar do impedimento de repasse de recursos da Caixa ao Corinthians, o banco não está impedido de patrocinar entidades esportivas. A petição do advogado Antonio Beiriz, autor da ação pública que bloqueou o pagamento, tem efeito unicamente para o contrato com o arquirrival do Santos. O time de Parque São Jorge não recebe da Caixa desde o fim de fevereiro, quando a liminar foi divulgada. Na ocasião, o juiz Altair Antonio Gregório, da 6ª Vara Federal do Rio Grande do Sul, julgou procedente a argumentação do advogado, e pediu a suspensão dos pagamentos alegando que o acordo é lesivo ao erário ou inconstitucional.

O Santos já explora praticamente toda a sua camisa. Enquanto negocia o patrocinador master, o marketing santista fechou com a Corr Plastik (barra da camisa e calções) por R$ 7 milhões e com a Minds Idiomas (próximo ao colarinho) por valor não revelado.

Além disso, o Santos renovou contrato com a CSU, processadora e administradora de cartões de crédito, por R$ 2,2 milhões. A empresa pagou 10% a mais para expor sua marca até o fim deste ano. O antigo vínculo rendia ao clube R$ 2 milhões.

Fonte: UOL Esportes

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