A menos que algo de extraordinário aconteça, Pep Guardiola e Barcelona serão ligados apenas pela memória. Em palestra numa escola pública de Buenos Aires, o futuro técnico do Bayern de Munique descartou voltar a trabalhar no clube catalão, onde trabalhou como treinador entre 2008 e 2012, conquistando ao menos uma vez todos os títulos que disputou.
- O Barcelona é uma etapa encerrada. Nascemos, crescemos e evoluímos. É um orgulho muito grande ter feito parte do Barcelona, mas a vida segue e é preciso buscar outros objetivos. Senti uma tranquilidade muito grande comigo mesmo quando saí. Fiz o melhor que pude. Tudo tem um início e um fim. E o final chega quando você descobre que é o suficiente - disse.
Ao todo, Guardiola levantou 14 canecos, entre eles duas Liga dos Campeões, competição na qual o Barça fracassou na última quarta-feira, sendo eliminado para o Bayern de Munique na semifinal por um placar agregado de 7 a 0. Ainda assim, a equipe comandada por Tito Vilanova (seu antigo auxiliar) está bem perto de se sagrar campeã do Espanhol. Para Pep, o grupo vencedor ajudou bastante.
- Os triunfos teriam sido impossíveis se eu não tivesse a sorte de contar com jogadores que fizeram do seu ofício, de sua profissão, uma coisa muito, muito amadora. Foram os amadores mais profissionais que já conheci - contou.
Sobre o Bayern, finalista da Champions contra o Borussia Dortmund, Guardiola preferiu não tecer qualquer comentário para não parecer indelicado com o técnico Jupp Heynckes.
- Seria incorreto falar do que eu posso fazer com o Bayern, que está competindo no momento. Quando chegar, podemos começar a falar.
Brasil entre os quatro melhores
O mundo das seleções, no entanto, não foram um problema. Perguntado sobre os favoritos à Copa do Mundo de 2014, Pep foi preciso e elegeu o seu "G-4", com destaque para a Fúria.
- Espanha é máxima candidata. E os de sempre: Argentina, Brasil, Alemanha. Esses quatro - encerrou.
Fonte: Globo Esporte
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