O Atlético-MG começa sua jornada em busca da primeira final de Copa Bridgestone Libertadores de sua história. Nesta quarta-feira (3 de julho), o Galo encara o Newell’s Old Boys, na Argentina, pela primeira partida da semifinal. OFOX Sports transmite a partida ao vivo a partir das 20h30. Na preparação desse jogaço, oFOXSports.com.br analisou taticamente o time mineiro e mostra para você como deverá se comportar o time de Cuca no duelo. Confira:
Apesar de utilizar o 4-2-3-1, considerado o esquema da moda, o Atlético-MG se posiciona de uma maneira bastante clássica no gramado. O time de Cuca aposta na marcação individual, quando perde a bola, no fôlego de sua equipe, para manter a pressão durante todo o jogo, e na fase extraordinária de Ronaldinho Gaúcho.
Quando está com a bola nos pés, o time do Atlético-MG prioriza os chutões em direção a Jô, em detrimento do toque de bola, característico do esquema 4-2-3-1. Dessa maneira, o centroavante busca as finalizações ou tenta encontrar Tardelli e Bernard, abertos pelas pontas. Outra opção utilizada pelo camisa 9 é a de fazer a parede para que Ronaldinho venha de trás para armar as jogadas ou finalizar a gol.
Nessa formação, Pierre não sai para o jogo, fazendo o estilo “cão de guarda”. Sem a ajuda do volante, a bola chega ao ataque por meio de Marcos Rocha ou Josué. Por falar no ex-jogador do São Paulo, sua entrada no lugar de Leandro Donizete faz com que o Atlético-MG toque mais a bola, como fez no segundo tempo do primeiro jogo contra o Tricolor Paulista nas oitavas de final da Libertadores.
Sem a bola, o Galo passa a marcar individualmente. Com isso, Richarlyson tem a responsabilidade de acompanhar o ponta adversário, enquanto Bernard volta para marcar as subidas do lateral adversário.
Diferentemente das clássicas variações do chamado posicionamento WM, o Galo não conta com um líbero, e Rafael Marques e Gilberto Silva, que substituirão Réver e Leonardo Silva, se revezarão na marcação do centroavante e na sobra.
Nesse esquema de marcação, o ideal seria que todos os jogadores ajudassem quando a equipe não está com a bola. No entanto, Ronaldinho Gaúcho não colabora tanto na defesa, pressionando apenas quem está com a bola e cercando os adversários mais próximos. Por conta disso, Jô, Bernard e Tardelli são obrigados a se revezarem no combate.
Fonte: Fox Sports
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