quarta-feira, 13 de março de 2013

São Paulo pressiona arbitragem antes de 'decisão' na Argentina e garante Ney Franco

                                 

Após as polêmicas com a arbitragem no jogo contra o Arsenal de Sarandí no Pacaembu – que teve o pênalti para os argentinos e a expulsão de Luis Fabiano muito questionados pelo São Paulo -, o time do Morumbi mostrou bastante preocupação com o trio de árbitros que conduzirá a partida desta quinta, de novo contra os argentinos. O confronto, que vale quase a ‘vida’ do clube na Libertadores, é considerado uma decisão para o elenco são-paulino e, por isso, a diretoria já aproveitou para manter o alerta ligado com o juiz responsável pelo jogo.


O árbitro principal já está escalado e é conhecido dos são-paulinos por ter apitado um confronto recente do time paulista. E, pela mensagem que o clube do Morumbi passou nesta quarta-feira, o equatoriano Omar Andrés Ponce, o mesmo do jogo entre Universidad Católica e São Paulo pela semifinal da Sul-Americana no ano passado, já entrará em campo sob pressão. 

“Estamos preocupados com a arbitragem”, começou o diretor de futebol Adalberto Batista antes de embarcar para a Argentina, nesta quinta-feira, com a delegação são-paulina e, depois disso, insinuou: “Acho que por causa dessa diferença financeira que as equipes brasileiras têm em relação aos outros times da América Latina, estão tentando equilibrar de outra forma. É gritante”.

A bronca do São Paulo com a arbitragem na Libertadores se deve principalmente ao último jogo disputado no Pacaembu, na semana passada, contra o mesmo Arsenal que enfrentará nesta quinta-feira. O pênalti marcado nos primeiros minutos do segundo tempo após o toque de mão de Cortez dentro da área revoltou os são-paulinos, e Rogério Ceni chegou a dizer depois da partida: ‘Tem que ter muita vontade para dar aquele pênalti”.

Outro lance polêmico da arbitragem na partida envolveu o principal atacante são-paulino, Luis Fabiano, que acabou expulso depois do término do jogo por ter ido reclamar com o juiz sobre os minutos de acréscimo dados na partida. O atacante e seus companheiros que estavam próximos no momento alegaram que o camisa 9 foi apenas conversar com o árbitro, que logo aplicou o cartão vermelho direto.

Por tudo isso, o São Paulo chegará à Argentina sem sua principal referência no ataque e demonstra grande preocupação com a nova arbitragem que apitará o jogo contra o Arsenal de Sarandí. Enquanto o diretor do clube chegou a insinuar que os árbitros ruins da Libertadores seriam uma tentativa de equilibrar os times sul-americanos com as fortes equipes brasileiras, que contam com um aporte financeiro maior, o capitão Rogério Ceni mandou outro alerta: ‘Tem que tentar acabar com 11’.

“Acho que jogos assim têm muita provocação. São muito faltosos, violentos em certas ocasiões. Libertadores tem que ter cabeça boa, tem que tentar acabar com 11 senão você acaba sendo pressionado no fim do jogo”, pontuou o goleiro.

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